Guilherme Bergamini
Sombra que assombra
(2012)

Em um terreno inclinado, encontrei um buraco – cavado, para permitir que o gado subisse ao caminhão.
A profundidade, exata para essa função, revelou-se algo além.
Era um espaço onde a luz se perdia e a sombra tomava forma.
Ali, entre corpo, brita, areia e madeira, a natureza se desenhava em seu percurso natural.
E, no contraste de sombras, nascia uma possibilidade de estudo, movimentos entre o real e o efêmero.